Na
Bíblia, o termo
Aliança (em hebraico:
berith; em grego, segundo a tradução da
Septuaginta,
diatheke) é utilizado para definir o pacto divino entre
Deus e os homens.
A eterna aliança] a decisão Divina de salvar a humanidade por meio de sua graça, que é o plano denominado de "graça", onde Jesus encarna, morre e ressuscita para salvar a todos que aceitam sua obra salvadora. É também utilizado como sinônimo da própria Bíblia (como acontece em versões latinas). Existem diversos rituais, indicados na Bíblia, que implicavam a formação de alianças entre pessoas ou directamente com Deus. A primeira aliança a ser estabelecida aparece com a descida da
arca de Noé no monte
Ararate, em que Deus faz aparecer o
arco-íris como sinal da Velha Aliança (daqui o nome vulgar de "arco-da-velha" (aliança) para este fenómeno
óptico). Outras alianças se vão sucedendo na história sagrada, como o pacto com
Abraão e a promessa de uma descendência mais numerosa que as estrelas do céu (e que tem o seu momento ritual quando Abraão divide ao meio uma
novilha, uma
cabra e um cordeiro entre os quais passa uma labareda de fogo, em sinal divino) - aliança esta que passa a ser marcada também pelo ritual da
circuncisão. Após o
Êxodo do
Egipto, o povo de
Israel passa a ser testamentário de outra aliança que o torna no povo eleito de Deus. Na perspectiva cristã, com
São Paulo, passa-se a falar da Nova Aliança, selada com o sacrifício de
Cristo para a remissão das
almas.