Inspirados principalmente pelas
criaturas homônimas do folclore e
mitologia nórdica, o autor desenvolve sua história com representações e influência bíblica medieval, comparando-os ao povo
judeu. Receberam sua própria língua semítica artificial, o
Khuzdul, representado nas obras com
runas anglo-saxônicas. Têm suas origens através dos Sete Pais dos Anões, os primeiros a serem criados no princípio dos tempos. Seus anões, assim como os da mitologia germânica, são descritos como grandes minerados, metalúrgicos e bons de coração; são ainda extremamente orgulhosos e, ocasionalmente, oficiosos. Seus nomes são retirados do texto da
Edda em verso, entretanto, mais do que apenas nomes fornecidos, Tolkien cria significado e contexto aos nomes de cada anão em seus livros. Assim como a maiorias dos personagens, raças e criaturas da Terra Média, possuem múltiplos nomes conhecidos em diferentes línguas construídas. Chamam a si mesmos de
Khazad, em sua língua materna. Seu nome em
Sindarin é
Hadhodrim e em
Quenya, especialmente pelos
Noldor, eram chamados de
Casari. No entanto, os
Sindar os chamavam de
Naugrim ou
Nogothrim, o Povo Nanico.
Como um dos grupos étnicos e raças mais importantes no corpo literário da Terra Média, os anões foram adaptados em diversos meios diferentes de mídia, incluindo filmes e jogos eletrônicos. Suas aparições mais notáveis são em séries de jogos de interpretação de papeis e estratégia em tempo real, além de adaptações cinematográficas bem-sucedidas em filmes
live-action e animações.