Amerício foi primeiramente produzido em 1944 pelo grupo de
Glenn T. Seaborg na
Universidade da Califórnia, Berkeley. Embora ele seja o terceiro elemento da série transurânica, ele foi o quarto a ser descoberto, depois do elemento
cúrio que possui maior número atômico. A descoberta foi mantida em segredo e só foi liberada para o público em novembro de 1945. A maioria do amerício é produzida bombardeando
urânio ou
plutônio com
nêutrons em
reatores nucelares. Uma tonelada de
combustível nuclear gasto contêm cerca de 100 gramas de amerício. Ele é muito utilizado em câmaras de ionização de detectores de fumaça comerciais, assim como em fontes de nêutrons e medidores industriais. Várias aplicações não usuais, como bateria nuclear ou combustível para naves espaciais com propulsão nuclear, têm sido propostas para o
isótopo 242mAm,, mas eles são prejudicados pela escassez desse isômero nuclear e o alto preço do mesmo.
Amerício é um metal relativamente pouco radioativo com aparência prateada. Seus isótopos mais comuns são
241Am e
243Am. Em componentes químicos, eles usualmente assumem o
estado de oxidação +3, especialmente em soluções. Várias outros estados de oxidação são conhecidos, que variam de +2 a +7 e podem ser identificados pelo seu característico espectro de absorvição óptica. A grade da estrutura do cristal de amerício sólido e seus componentes contêm intrínsecos defeitos, que são induzidos pela auto-irradiação com partículas alfa e acumulam-se com o tempo, isto resulta no desvio da propriedade de alguns materiais.