Quenya é uma
língua artificial fictícia, criada por
J.R.R.Tolkien para que fosse falada pelos
Elfos de sua
obra. Em sua mitologia, foi desenvolvida pelos
Elfos não-Telerin que alcançaram
Valinor (os "Altos-elfos") a partir de uma língua anterior chamada
Eldarin Comum, que também evoluiu do chamado
Quendiano Primitivo.
Das Três Casas dos Elfos, os
Noldor e os
Vanyar falavam dialetos do Quenya um pouco diferentes, mas inteligíveis, o "Quenya Noldorin" (com uma subvariante, o "Quenya Exílico" - chamado assim por causa da fuga dos
Noldor para a
Terra-média - ) e o "Quenya Vanyarin", também chamado de "Quendya". O Quenya também foi adotado pelos
Valar, que introduziram nele algumas palavras de sua própria língua, o
Valarin, embora essas fossem mais numerosas no dialeto Vanyarin do que no dialeto Noldorin do Quenya, provavelmente pela maior convivência dos Vanyar com os
Valar.
Na Terceira Era do Sol o Quenya não era mais uma língua viva na
Terra-média: a maior parte dos elfos falava o
Sindarin, e a maioria dos
Humanos falava o
Westron. O Quenya, nas Terras Mortais, era utilizado como uma língua cerimonial ou utilizada em registros, assim como o
Latim era utilizado na Europa medieval. Por conta da semelhança no uso, Tolkien chamou o Quenya de "latim élfico".