Os seus proponentes acreditam que, num
solo saudável, mantido sem o uso de fertilizantes químicos e agrotóxicos, os alimentos têm qualidade superior à de alimentos convencionais. Diversos países, incluindo os
Estados Unidos (NOP -
National Organic Program), o
Japão (JAS -
Japan Agricultural Standard), a
Suíça (BioSuisse), a
União Europeia (CEE 2092/91), a
Austrália (AOS -
Australian Organic Standard / ACO - Australia Certified Organic) e o
Brasil (ProOrgânico - Programa de Desenvolvimento da Agricultura), já adotaram programas padrões para a regulação e desenvolvimento desta atividade.
Este sistema de produção, que exclui o uso de fertilizantes químicos, agrotóxicos e produtos reguladores de crescimento, tem, como base: o uso de fertilizantes naturais; a manutenção do solo protegido dos raios solares e das gotas de chuva; a
rotação de culturas; o aumento da
biodiversidade;
consorciação de culturas;
adubação verde;
compostagem; e
controle biológico de insetos e doenças. Pressupõe, ainda, a manutenção da estrutura e da profundidade do solo, sem alterar suas propriedades por meio do uso de produtos químicos.