A
agricultura na
Roma Antiga, além de uma necessidade, era idealizada entre a elite social como um modo de vida.
Cícero considerava a agricultura como a melhor de todas as ocupações romanas. No seu tratado
“De Officiis”, ele declara que
«de todas as ocupações pelas quais o ganho é seguro, nenhuma é melhor do que a agricultura, nenhuma é mais rentável, nenhuma é mais encantadora, nenhuma é mais conveniente para um homem livre». Quando um dos seus clientes ridicularizado em tribunal por preferir um estilo de vida rústico, Cícero defendeu a vida campestre como
«a professora de economia, de indústria e de justiça» (
parsimonia, diligentia, iustitia).
Catão ,
Varrão ,
Columela e (fim do ou início do ) escreveram manuais sobre práticas agrícolas.
Plínio, o Velho escreveu extensivamente sobre agricultura nos volumes XII a XIX da sua obra
“Naturalis Historia”, nomeadamente no capítulo XVIII, intitulado "A História Natural do Trigo".
A principal cultura era a
espelta e o pão era o alimento básico em todas as mesas romanas. No seu tratado
“De Agri Cultura”, do , Catão escreveu que a melhor exploração agrícola é a
vinha, a seguir a horta irrigada, plantação de
salgueiros,
olival, pastagem, terra de
seara, floresta, vinha em latada e, por fim,
azinhal. Apesar de
Roma ser abastecida pelas suas numerosas
províncias obtidas militarmente, os romanos abastados desenvolveram a terra em
Itália para produzirem várias colheitas.
«As pessoas que vivem na cidade de Roma constituíam um enorme mercado para a comida produzida nas quintas italianas.A posse da terra era um fator dominante na distinção entre a aristocracia e as pessoas comuns. Quanto mais terra tivesse mais importante era um romano na cidade. Os soldados eram frequentemente recompensados com terra pelo comandante que serviam. Apesar das quintas dependerem de
trabalho escravo, homens livres e cidadãos eram contratados pelas explorações agrícolas para supervisionarem os escravos e garantirem que os trabalhos decorriam sem problemas.