Em 22 de janeiro de 2015, Hadi renunciou a presidência quando a milícia
Houthis tomou a capital
Saná e ocupou o palácio presidencial, virtualmente o colocando sob prisão domiciliar. Um mês depois ele fugiu para a cidade de
Áden, e afirmou que não renunciaria mais e disse ainda que a tomada de poder pelos Houthis era inconstitucional e a caracterizou como um
coup d'état (
golpe de estado). Sua legitimidade como presidente é questionada pelos simpatizantes dos Houthis, que nomearam um
Comitê Revolucionário para governar a nação e também assumiram o controle do
Congresso Geral do Povo.
Forças leais a Al-Hadi ainda controlam várias partes do país, enquanto grupos islamitas também conquistam terreno. Assim,
de facto, Hadi não governa mais diretamente o Iêmen.
Em 25 de março de 2015, ele fugiu do país, perante a aproximação das milícias houthis sobre
Áden, onde se encontrava refugiado.