Em
criptografia,
purotexto é uma informação em que um locutor deseja enviar a algum receptor.
Texto em claro é, às vezes de maneira confusa, usualmente utilizado como
sinônimo. Antes da era dos computadores, purotexto normalmente significava um texto na língua dos elementos que estão se comunicando. Purotexto é referente a operação de algoritmos
criptográficos, geralmente algoritmos de
encriptação, e é a entrada que esses algoritmos operam.
Texto em claro, por outro lado, se refere aos dados transmitidos ou armazenados sem encriptação (ou seja, em claro).
Desde que computadores ficaram acessíveis, essa definição começou a abranger não apenas a representação eletrônica de texto tradicional, como por exemplo mensagens (e.g., email) e documentos (e.g., arquivos de editores de texto), mas também outros formatos digitais tais como áudio (e.g., fala ou música), imagens (e.g., fotos ou vídeos), transações bancárias e de cartões de crédito, dados de sensores entre outros. Poucos desses formatos são compreensíveis por humanos, sendo diretamente representados por formatos manipuláveis pelo computador. Basicamente, qualquer informação em que as partes comunicantes desejam manter escondida dos demais pode agora ser tratada e referida como purotexto. Dessa maneira, de maneira menos formal, o purotexto é a representação em 'texto normal' dos dados antes de qualquer ação tomada para esconder, comprimir, ou
'resumi-la'. Ele não precisa representar texto, e mesmo se representar, o texto pode não ter significado.
Puro-texto é utilizado como entrada de um
algoritmo de encriptação; a saída é normalmente definida
cifrotexto particularmente quando o algoritmo é uma
cifra. Textos codificados são menos utilizados, e quase sempre apenas quando o algoritmo envolvido é na verdade um código. Em alguns sistemas, no entanto, múltiplas camadas de
encriptação são utilizadas, que neste caso, a saída de um algoritmo de encriptação se torna o puro-texto de entrada para o próximo.