O intercâmbio colombiano afectou grandemente quase todas as sociedades do planeta. Novas doenças transmitidas pelos
europeus (muitas das quais originárias da Ásia), a que povos indígenas não tinham imunidade, despovoaram muitas culturas. Os dados sobre as populações
pré-colombianas na América são incertos, mas as estimativas das perdas de população induzidas por estas doenças entre 1500 e 1650 variam entre 50% e 90%.
Simultaneamente, o contacto entre regiões fez circular uma grande variedade de novas culturas e gado que apoiou o aumento da população. Os primeiros exploradores trouxeram para a Europa novos produtos como o
milho,
batatas e
tomate, que se tornaram determinantes nas culturas da Eurásia no século XVIII. Da mesma forma, os europeus introduziram a
mandioca e o
amendoim no
Sudeste Asiático e na
África ocidental, que prosperaram em solos pobres, apoiando o crescimento de populações em zonas até então de baixos rendimentos.