A palavra
fadiga é usada cotidianamente para descrever uma série de males subjetivos intrínsecos que vão desde um estado genérico de
letargia até uma sensação específica de calor nos músculos provocada pelo trabalho intenso. Fisiologicamente, "fadiga" descreve a incapacidade de continuar funcionando ao nível normal da capacidade pessoal devido a uma
percepção ampliada do esforço. Fadiga é onipresente na vida cotidiana, mas geralmente torna-se particularmente perceptível durante
exercícios pesados. É o chamado esgotamento, na essência da palavra.
A fadiga possui duas formas; uma se manifesta como uma
incapacidade muscular local para desenvolver um trabalho e a outra se manifesta como uma sensação abrangente de falta de energia, corporal ou sistêmica. Devido a estas duas facetas divergentes de sintomas de fadiga, tem sido proposto que as causas da fadiga sejam encaradas sob perspectivas "central" e "periférica".
A fadiga pode ser perigosa quando são realizadas tarefas que demandem concentração constante, tais como dirigir um
veículo. Quando uma pessoa está suficientemente fatigada, ele ou ela pode experimentar períodos de microssono (perda de concentração). Todavia, testes cognitivos objetivos deverão ser feitos para diferenciar os déficits neurocognitivos dos males cerebrais daqueles atribuíveis ao cansaço.