No
Brasil, o
transporte público acontece, na maior parte das vezes, por meio
ônibus,
trens e
metrôs. Em muitas regiões populosas, ele sofre dos problemas da
urbanização e, apesar de ser considerado uma das soluções para a melhoria do
trânsito, encontra-se, na maior parte do país, em mal estado de planejamento e investimentos, causando transtornos à população local, tais como a
superlotação e a impossibilidade de
locomoção. Apesar de considerar-se a situação do transporte coletivo como não sendo a ideal, algumas cidades destacam-se pelo seu planejamento urbano e pela forma como cuidam do transporte, entre as capitais, a mais citada com essas características é
Curitiba, no
Paraná.
Com o aumento do
poder econômico das classes mais baixas e a facilidade de crédito para se comprar um
automóvel ou uma
moto na última década, grande parte dos
brasileiros optam pelos meios de transporte individual, contribuindo assim para o aumento dos
congestionamentos. Entre as cidades com maiores registros desses acontecimentos estão
Rio de Janeiro e
São Paulo, tendo números muito elevados de quilômetros de lentidão nos
horários de pico, no início da manhã e no final da tarde. No levantamento mais recente sobre o assunto, realizado pelo
Ipea em
2011, 55% dos brasileiros disseram estar insatisfeitos com o serviço oferecido pelo
Estado. O mesmo estudo mostrou que, nas grandes cidades, 65% das pessoas utilizam como meio de locomoção diário o transporte coletivo.
Além dos problemas comumente citados, os usuários reclamaram da falta de segurança dos coletivos em casos de
acidentes de trânsito, 40% dos ouvidos consideram o ônibus ou trem seguros nesses casos; em se tratando de segurança contra assaltos ou sequestros, 38% dos entrevistados disseram que os coletivos são seguros.