A
invasão chinesa do Tibete em 1950 ocorreu quando o Exército de Libertação Popular derrotou o exército tibetano em 7 de outubro de
1950, em Chamdo e em
Kham (Tibete Oriental). O regime
comunista chinês liderado por
Mao Tse Tung interveio no Tibete em 1950 sob pretexto de "libertar o país do imperialismo inglês", quarenta mil soldados chineses entraram em outubro do mesmo ano em
Lhassa, capital histórica tibetana, e em
1951 o país ficou sob controle total da
China.
Este ataque marcou o início da campanha de
Pequim para integrar o
Tibete na
República Popular da China. O Governo chinês chama essa operação de "libertação pacífica do Tibete" , e um acordo de 17 pontos sobre a Libertação Pacífica do Tibete foi assinado pelos representantes do XIV
Dalai Lama,
Tenzin Gyatso e o Governo da China, que declarou sua soberania sobre a região. No entanto, o episódio é chamado de "invasão do Tibete" pelo
governo tibetano no exílio, , o
Congresso americano, os analistas militares, as fontes da
mídia, e várias
ONGs, como a Comissão Internacional de Juristas, que presumem que o Tibete não teve outra escolha a não ser assinar o acordo em 17 pontos, que foi denunciado pelo Dalai Lama no exílio em
1959.
A ocupação chinesa se dá por interesses estratégicos e territoriais. A China alega soberania histórica sobre o Tibete e sua estratégia é levar ao país seu modelo de desenvolvimento. Durante o governo de Mao Tsé-tung, os chineses tentaram sufocar a religiosidade local, destruindo santuários e assassinando milhares de monges. O resultado da mão-de-ferro chinesa são os mais de 100.000 tibetanos refugiados pelo mundo, a destruição sistemática de mosteiros, pela opressão religiosa, pelo fim da liberdade política e pelo aprisionamento e assassinato de civis em massa. Estima-se que 1 milhão de tibetanos já tenham morrido nas mãos do Exército chinês.