Filho de Deus é uma expressão encontrada no
Antigo Testamento (ou Bíblia Hebraica), em vários outros textos judaicos e no
Novo Testamento. Nas
Escrituras hebraicas, de acordo com a tradição
judaica, relaciona-se a vários sujeitos distintos, a
anjos, seres humanos e, até mesmo, a toda humanidade. De acordo com a maioria dos estudiosos
cristãos, a expressão se refere ao relacionamento entre
Jesus Cristo e
Deus, assim como ao relacionamento experimentado por todos os crentes fiéis a Jesus (cf. ).
Uma terminologia similar estava presente antes, durante e depois do
ministério de Jesus e em seu pano de fundo histórico-cultural.
Augusto, imperador de Roma, era chamado de
Divi filius (filho do divinizado
Júlio César): esta expressão, e não
Dei filius (filho de Deus), era a que se utilizava em latim. Já em grego, a expressão
huios theou aplicava-se a ambos os casos. No entanto,
huios theou é usado em relação a Jesus apenas três vezes no Novo Testamento. Ele é, na maior parte das vezes, descrito como
ho huios tou theou: não apenas "um filho de Deus", mas "o filho de Deus", especialmente em profissões de fé como , , , e .