Em 1530 a capital do Estado da Índia foi transferida para
Goa e, antes do século XVIII, o governador português ali estabelecido exercia sua autoridade em todas as possessões portuguesas no
oceano Índico, desde a monção do
Cabo da Boa Esperança, a oeste, passando pelas
Ilhas Molucas,
Macau e
Nagasaki (esta não formalmente parte dos domínios portugueses) ao leste. Em
1752,
Moçambique passou a ter um governo próprio e em
1844 foi a vez dos territórios de
Macau,
Solor e
Timor, restringindo a autoridade do governador do Estado da Índia às possessões portuguesas na
costa de Malabar, permanecendo assim até 1961.
Antes da
independência da
Índia, ocorrida em
1947, os territórios portugueses se restringiam à
Goa,
Damão,
Diu, e
Dadrá e Nagar-Aveli.
Portugal perdeu o controle efetivo dos enclaves de
Dadrá e Nagar-Aveli em
1954 e, finalmente, o resto dos territórios do
subcontinente indiano em dezembro de
1961, quando foram tomados por uma
operação militar indiana. Apesar da tomada pela
Índia dos territórios portugueses no subcontinente,
Portugal reconheceu oficialmente o controle indiano somente em 1975, após o
Revolução dos Cravos e da queda do
regime do Estado Novo.