O (
português brasileiro:
câncer colorretal}}) é uma
neoplasia maligna que afeta o
intestino grosso e/ou o
reto, acometendo a
parede intestinal, e que dependendo do grau de invasão desta, pode comprometer outros órgãos, quer directamente, quer através de
metástases. Este tipo de cancro é um dos mais frequentes, e em geral está relacionado ao
sedentarismo,
obesidade,
tabagismo, história familiar de cancro colorretal, predisposição genética, à dieta rica em carnes vermelhas, e possivelmente, à dieta pobre em fibras.
Este tipo de cancro abrange tumores em todo o
cólon,
reto, e
apêndice. Aproximadamente 655 mil pessoas por ano morrem por causa deste tipo de cancro, sendo a terceira forma de cancro mais comum e a segunda maior causa de morte no
mundo ocidental. Acredita-se que muitos tumores originam-se de
pólipos no cólon adenomatosos. Tais pólipos são geralmente
benignos, mas podem desenvolver-se em tumores malignos com o tempo. Na maioria das vezes, o diagnóstico de cancro colorretal é feito através de
colonoscopia.
O tratamento consiste na retirada do tumor, que pode ser endoscópica (colonoscopia) ou cirúrgica. A ressecção endoscópica é realizada nos casos iniciais do cancro, ou seja, naqueles em que não houve o comprometimento mais profundo da parede do intestino. Nos casos cirúrgicos, o segmento intestinal comprometido é ressecado, e o trânsito intestinal reconstruído, sempre que possível. Além disso, pode haver a necessidade de tratamento complementar com
quimioterapia e
radioterapia, que são indicados antes ou após a cirurgia, e nos casos mais avançados, para que se evitem ou se tratem as lesões metastáticas.