Ban Ki-moon (
Hanja: ; 13 de junho de 1944) é o oitavo e atual
secretário-geral da
Organização das Nações Unidas, tendo sucedido ao
ganês Kofi Annan em 2007. Antes de se tornar secretário-geral, Ban era um diplomata de carreira no Ministério de Relações Exteriores e Comércio da Coreia do Sul e na ONU. Ele entrou no serviço diplomático no ano em que se formou na universidade, assumindo seu primeiro posto em
Nova Deli,
Índia. No Ministério das Relações Exteriores, ele estabeleceu uma reputação de modéstia e competência.
Ban foi
Ministro do Exterior da
Coreia do Sul de janeiro de 2004 a novembro de 2006. Em fevereiro de 2006, ele começou uma campanha para o cargo de Secretário-Geral. Inicialmente, Ban foi considerado um tiro no escuro para o cargo. Como ministro do exterior da Coreia do Sul, no entanto, ele estava disponível para viajar por todos os países membros do
Conselho de Segurança das Nações Unidas, uma manobra que o transformou no principal concorrente.
Em 13 de outubro de 2006, ele foi eleito o oitavo Secretário-Geral pela
Assembleia Geral das Nações Unidas e sucedeu Kofi Annan oficialmente em 1 de janeiro 2007. Ban conduziu inúmeras reformas importantes no tocante à manutenção da paz e à contratação de empregados na ONU. Diplomaticamente, Ban demonstrou opiniões particularmente fortes sobre o
conflito de Darfur, onde ele ajudou a persuadir o presidente sudanês
Omar al-Bashir a permitir que forças de paz entrassem no
Sudão; e sobre o
aquecimento global, pressionando repetidamente o ex-presidente dos Estados Unidos
George W. Bush sobre a questão. Ban tem recebido duras críticas do
Escritório de Serviços de Supervisão Interna da ONU (ESSI), a unidade de auditoria interna da ONU, declarando que o secretariado, sob liderança de Ban, está "à deriva na irrelevância".