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Avito
 
Ávito
Avito (; 385 — depois de 17 de outubro de 456 ou em 457). Foi do Ocidente com a designação e nome do "Nosso Senhor Epárcio Ávito Augusto (Dominus Noster Eparchius Avitus Augustus). Ele pertenceu ao grupo dos chamados imperadores "bizantinos" do ocidente e reinou de 8 ou 9 de julho de 455 até 17 de outubro de 456.

De origem galo-romana e de família com antecedentes no senado, foi mestre dos soldados (magister militum) com o imperador Petrónio Máximo. Nesta qualidade foi enviado a uma missão diplomática ante o visigodo Teodorico II, soberano do Reino Visigodo de Tolosa. Quando lá estava, Genserico saqueou Roma e Petrônio Máximo foi assassinado. Teodorico viu a oportunidade e persuadiu a Avito para que assumisse o trono imperial, sendo aclamado por uma assembleia de senadores galo-romanos. Recebeu a aprovação do Imperador Romano do Oriente Marciano e em 9 de julho do 455, foi proclamado imperador pelos soldados, e entrou em Roma.

A população italiana nunca aceitou completamente sua proclamação. Em 456, ele iniciou uma campanha em que reconquistou a Panônia e conseguiu uma meritória vitória naval contra os vândalos em colaboração com o então mestre dos soldados, Flávio Ricímero que era fiel ao rei Teodorico II, pois sendo ele suevo era neto de Vália, antigo rei visigodo. Entretanto Avito não conseguiu acabar com o poderio marítimo com o qual os vândalos submeteram Roma a um bloqueio naval, o que fez estremecer sua posição. A fome em Roma o forçou a dissolver sua guarda pessoal de mercenários godos. Mas tinham que ser pagos, com o que sua popularidade caiu quando destroçou várias estátuas de bronze para lhes pagar seus salários. Ricímero e Majoriano serviram-se deste descontentamento para iniciar uma revolta popular.


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