Vento é o fluxo de gases em grande escala. Na superfície da
Terra, o vento consiste no movimento de
ar em grande quantidade. No
espaço sideral, o
vento solar é o movimento de
gases e partículas carregadas emitidas pelo
Sol através do espaço, enquanto que o
vento planetário é a
desgaseificação de
elementos químicos leves a partir da atmosfera de um planeta em direção ao espaço. Os ventos são geralmente classificados de acordo com a sua escala,
rapidez, tipos de forças que os provocam, regiões em que ocorrem e com o seu efeito. Os ventos de maior intensidade observados no
sistema solar ocorrem em
Neptuno e
Saturno. Os ventos têm várias características, entre as quais a sua
velocidade, a densidade dos gases envolvidos e a sua
energia eólica.
Em
meteorologia, os ventos são muitas vezes classificados de acordo com a sua intensidade e direção em que se movimentam. Os ventos súbitos de curta duração e elevada velocidade são denominados rajadas. Os ventos fortes de duração intermédia (cerca de um minuto) são denominados
borrascas ou lufadas. Os ventos de longa duração
têm vários nomes de acordo com a sua intensidade média, como brisa, vento forte, ventania,
tempestade ou
furacão. O vento ocorre em diferentes escalas, desde grandes correntes de tempestade que duram dezenas de minutos, até brisas localizadas geradas pelo aquecimento da massa terrestre que duram algumas horas, até ventos
globais que resultam das diferenças de absorção da
energia solar entre as diferentes
regiões climatéricas da Terra. As duas principais causas da
circulação atmosférica de grande escala são as diferenças de temperatura entre o
equador e os
polos e a rotação do planeta, ou
força de Coriolis. Nos
trópicos, a circulação de
depressões térmicas sobre o terreno e os grandes
planaltos podem criar fenómenos de
monção. Nas regiões costeiras, o ciclo entre a
brisa marítima e terrestre pode criar ventos locais. Em áreas de relevo acentuado, os ventos podem ser dominados pelas brisas de montanha e de vale.