Punhal, em geral é uma pequena
arma branca, de
lâmina curta, estreita, penetrante e cortante, e cabo em forma de
cruz. Usado desde o início do terceiro milênio antes de Cristo, passou a ser utilizado durante o império romano, juntamente com o
gládio e depois foi largamente usado na
Europa medieval, como uma arma de
guerra, junto com a
espada.
No
Brasil, o punhal foi bastante modificado, recebendo o nome de
estilete de forma geral no sertão brasileiro, seu uso era muito comum tanto no pampa
gaúcho (chamado no Sul de estilete ou espeto, sendo usado junto com a
adaga e o
sabre entre os
farroupilhas), quando seu comprimento era ampliado, servindo para preparo do
churrasco, tanto para assá-lo como para levá-lo à mesa.
Como também no
Cangaço do
nordeste brasileiro - nos bandos de
Cangaceiros, o punhal adquire uma forma mais alongada (o mesmo do gaúcho), possuíndo ponta, porém, possuindo ou não possuindo cortes e se caracterizando como uma arma própria para se ferir com a ponta. Também lá no nordeste, de forma geral, o punhal, estilete ou espeto, servindo para o preparo do
charque ou carne de sol (carne salgada, posta ao sol, para secar e poder ser armazenada e consumida em campanha ou acampamento), tanto para assá-la na brasa, como levá-la à mesa.