Nomenclatura botânica é a nominação científica e formal das plantas. Tem uma longa história, com início no período em que o
latim era a língua científica da
Europa, ou quiçá até ao tempo de
Teofrasto. O evento-chave foi a adopção dos
nomes binários para as espécies de plantas por
Lineu na sua obra
Species Plantarum (1753). Tal deu a cada espécie de planta um nome que permanecia igual independentemente de quais outras espécies fossem colocadas no género, separando assim a
taxonomia da
nomenclatura. Estes nomes de espécies de Lineu em conjunto com nomes de outros táxons de ordem superior, particularmente os das famílias (não utilizados por Lineu), podem servir para exprimir uma grande diversidade de pontos de vista taxonómicos.
No século XIX tornou-se cada vez mais claro que eram necessárias regras para governar a nomenclatura científica, e foram tomadas iniciativas para produzir um corpo de leis. Estas foram publicadas em edições sucessivamente mais sofisticadas. Para as plantas as datas-chave são 1867 (
leis de Candolle), 1906 (
Regras Internacionais da Nomenclatura Botânica, 'Regras de Viena') e 1952 (
Código Internacional de Nomenclatura Botânica,
Código de 'Estocolmo').
Outro desenvolvimento, foi a delimitação do conceito de 'planta'. Lineu tinha uma definição de planta muito mais abrangente do que a aceite hoje em dia. Gradualmente cada vez mais grupos de organismos são reconhecidos como sendo independentes das plantas. Ainda assim, os nomes formais da maioria destes organismos são governados pelo
Código Internacional de Nomenclatura Botânica, ainda hoje. Um
código separado foi adoptado para governar a nomenclatura das bactérias, o
ICNB.