Mujahidin (
مجاهدين; também transliterado como
mujāhidīn,
mujahedin,
mujaidim, etc.) é a forma plural de
mujahid (مجاهد), que se traduz literalmente do
árabe مجاهدين (
muǧāhidīn), como "combatente" ou "alguém que se empenha na luta (
jihad)", embora o termo seja frequentemente traduzido como "guerreiro santo".
No fim do
século XX, a palavra se popularizou através dos
mass-media, aplicando-se quase exclusivamente a combatentes armados que se inspiram no
fundamentalismo islâmico. Entretanto,
mujahid nem sempre tem significado religioso, podendo designar também aquele que combate pela pátria, por seu povo, por seu
Estado, por sua família ou pelo bem da coletividade, com um sentido laico e
nacionalista.
Al-Mujāhid al-Akbar ou "o combatente supremo", era o
epíteto aplicado ao "laico" presidente da
Tunísia,
Habib Bourguiba. Também o jornal mais importante da
FLN chamava-se
al-Mujāhid.
Já no sentido religioso, os
mujahidin são combatentes dispostos ao sacrifício da própria vida, em nome de Deus e da religião. De fato, buscam alcançar a glória da morte em combate, que, segundo o
alcorão, será recompensada com o paraíso e todas as bênçãos reservadas aos que defendem com coragem e honra os nobres ideais do
islã. Existem, todavia, certas regras para ser um
mujahid e entregar a própria vida ao martírio. Ele ou ela deve ser uma pessoa solteira, sem filhos, sem família, sem
bens ou posses; não deve destruir casas que possam estar habitadas, não pode matar mulheres, velhos e crianças, nem lutar por dinheiro ou qualquer benefício que o Estado lhe possa oferecer.