Durante o , o denário foi substituído pelo denário duplo, também conhecido como
antoniniano (
antoninianus), o qual, por sua vez, foi extinto pela reforma monetária de
Diocleciano, que criou denominações tais como o
argento (
argenteus, "de prata") e o
follis (bronze prateado). Após as reformas, as moedas em circulação passaram a ser, basicamente, o
soldo (
solidus), de ouro, e algumas denominações menores de bronze, até o fim do Império Romano do Ocidente. A única moeda de prata cunhada foi a
Miliarense. A moeda era indexada no valor da prata em todo o período histórico romano, chegando a influenciar a moeda do
Império Bizantino.
A autoridade para cunhar moeda pertencia, primordialmente, ao governo central em Roma, que emitia moedas de metal precioso. As
províncias romanas podiam cunhar moedas de bronze (de menor valor, portanto). Algumas províncias orientais cunhavam moedas de prata, mas apenas para circular em seu território e para atender uma necessidade local.