O seu principal produto derivado é o óleo de mamona, também chamado
óleo de rícino. Embora seja usado na medicina popular como
purgativo, este óleo possui largo emprego na indústria química devido a uma característica peculiar: possui uma
hidroxila (OH) ligada na cadeia de carbono. Não existe outro óleo vegetal produzido comercialmente com esta propriedade. Plantas do gênero
Lesquerella também produzam óleo hidroxilado, mas elas ainda não são cultivadas comercialmente. O ácido graxo hidroxilado se chama ácido ricinoleico. Outra importante propriedade do óleo de mamona é ser composto entre 80 e 90 por cento de um único ácido graxo (ácido ricinoleico), o qual lhe confere alta
viscosidade e solubilidade em álcool a baixa
temperatura. Pode ser utilizado como matéria prima para o
biodiesel, mas a quase totalidade do óleo de produzido no mundo tem sido utilizado pela indústria química para produtos de maior valor agregado.
A semente é
tóxica devido principalmente a uma
proteína chamada
ricina, que quando purificada é mortal mesmo em pequenas doses. O óleo é de difícil
digestão (provoca diarreia), mas o maior risco na ingestão da semente é a
toxina ricina. Mais de três sementes podem matar uma criança; mais de oito, um adulto. Possui ainda uma potente proteína alergênica chamada CB-1A ou Albuminas 2S presente nas sementes e no pólen. Um terceiro componente ativo na mamoneira é a ricinina (não confundir com ricina). A ricinina é um
alcaloide que pode ser encontrado em todas as partes da planta. Este alcaloide tem efeito sobre o
sistema nervoso central e pode causar diversos efeitos como
convulsão, melhoria da memória, falta de equilíbrio e outros. As maiores concentrações de ricinina são encontradas nas flores e em folhas jovens.