Limes ("limite", em
latim) são o conjunto das fortificações, delimitações e ocupações sistemáticas
romanas nas bordas do seu
império. Elas assumiram um papel estratégico, pois tinham como função conectar as diversas partes do império e incluir dentro de seus limites áreas de fácil colonização, automaticamente excluindo aquelas cujas condições de ocupação não eram favoráveis. Segundo o historiador
Edward Luttwak, as fronteiras deveriam também ser tão curtas quanto possível - elas deveriam ocupar a menor distância entre seus extremos - no intuito de reduzir os gastos com construção e mão de obra.
O
limes pode ser dividido em quatro tipo: o
limes fechado da
Britânia, com a
Muralha de Adriano;
Germânia, o
limes aberto e descontínuo da
Síria, o
limes africano que era uma área de penetração e troca com os povos nômades e à oeste um
limes que formava a fronteira física do império.