A
iniciação científica é uma modalidade de
pesquisa acadêmica desenvolvida por alunos de
graduação nas
universidades brasileiras em diversas áreas do
conhecimento. Em geral, os estudantes que se dedicam a esta atividade possuem pouca ou nenhuma experiência em trabalhos ligados à pesquisa científica (daí o caráter de "iniciação") e representam o seu primeiro contato com tal prática. Os alunos têm o desenvolvimento de seus estudos acompanhados por um professor orientador, ligado ou não a um laboratório de pesquisa da faculdade na qual o aluno estuda ou a algum centro de pesquisa financiador (
Fundação Casa de Rui Barbosa] por exemplo) .
As principais agências financiadoras de projetos de iniciação científica no Brasil (através do oferecimento de bolsas anuais de incentivo à pesquisa) são o
CNPq (em nível federal, através de seu Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, o
Pibic) e as agências estaduais de fomento à pesquisa, como a
FAPESP, a
FAPERJ ou a
FAPEMIG. Estas bolsas normalmente giram em torno de um valor abaixo do
salário mínimo fixado pela instituição ou agência de fomento.
Nesta etapa da prática universitária, o estudante-pesquisador exerce os primeiros momentos da pesquisa acadêmica, como a escrita acadêmica, a apresentação de resultados em eventos, a sistematização de ideias, a sistematização de referenciais teóricos, a síntese de observações ou experiências, a elaboração de relatórios e demais atividades envolvendo o ofício de pesquisador.