Impressão digital (tecnicamente
datilograma ou
dermatoglifo) é o desenho formado pelas papilas (elevações da
pele), presentes nas polpas dos dedos das mãos, deixado em uma superfície lisa. As impressões digitais são únicas em cada indivíduo, sendo distintas inclusive entre
gêmeos univitelinos. Tal característica, chamada
unicidade, as faz serem utilizadas como forma de identificação de pessoas há séculos.
As papilas são formadas durante a gestação e acompanham a pessoa até a morte, sem apresentar mudanças significativas. Esta propriedade é conhecida como
imutabilidade. A impressão digital apresenta pontos característicos e formações que permitem a um perito ou um
papiloscopista identificar uma pessoa de forma bastante confiável. Tal comparação é também feita por sistemas
computadorizados, os chamados sistemas AFIS (
Automated Fingerprint Identification System, Sistema de Identificação Automatizada de Impressão Digital).
Algumas pessoas, contudo, apresentam as pontas dos dedos lisas, o que caracteriza a chamada
Síndrome de Nagali; nestes casos, a identificação é feita pela
íris ou outra forma de
identificação biométrica adequada. Em
2006, pesquisadores da Faculdade de Medicina de Haifa, em
Israel, anunciaram ter descoberto que tal síndrome é decorrente do mal funcionamento de uma
proteína conhecida como queratina 14.