Na
indústria,
fresagem química, também tratada como
gravura química, é o processo de usar
ácidos,
bases ou outras
substâncias químicas para dissolver materiais indesejáveis, tais como
metais e suas
ligas, materiais
semicondutores ou
vidro, com o objetivo direto de se rebaixar sua superfície. Este processo tem sido usado em uma ampla variedade de metais, com profundidades de remoção de metal tão grande quanto 12mm (0,5
pol.). O ataque seletivo pelo reagente químico em diferentes áreas da superfície da peça é controlado por camadas removíveis de material chamado de "máscara" ou por imersão parcial no reagente. Tem aplicações nas indústrias de fabricação de
circuitos impressos e semicondutores. É também usado na indústria aeroespacial para remover as camadas superficiais de material de componentes para aviões de grande porte, painéis externs de mísseis, e peãs
extrudadas para fuselagens.
No caso do
titânio, trata-se de submergir a peça em uma mistura de
ácido nítrico-
fluorídrico (variando de proporções de
HNO3 de 7
30%, e
HF de 1,5 a 50%, dependendo da liga de titânio, em água) na presença de um
tensoativo a uns 40
°C de temperatura. A peça perderá massa a uns 0,02
mm/minuto. As partes que não se deseja atacar podem ser recobertas com
neopreno ou
copolímero de isobutileno-isopropileno. Usa-se também o ácido hidrofluosilícico. Em determinados casos, para determinadas ligas, é acrescida a mistura corrosiva de ácido clorídrico. São usadas também misturas de ácido nítrico, fonte de
íons nitrato e bifluoreto de amônio.