Flibustaria foi uma classe de antigos piratas das
Américas.. Usualmente se referia a cidadãos americanos que fomentavam ou apoiavam militarmente revoluções na América Latina em meados do século XIX, sem a anuência do seu país. O objetivo era a obtenção de vantagens monetárias, políticas ou ideológicas. Diferente de um
mercenário, que age em nome de terceiros, o flibusteiro agia por sua própria conta.
Sob a ameaça permanente dos espanhóis em
Hispaniola, os
bucaneiros transferiram-se para
Tortuga, que oferecia um abrigo natural para barcos de grande porte, facilitando o contrabando dos bucaneiros com
piratas e contrabandistas. A sua convivência com os fora-da-lei que frequentavam Tortuga, envolveu-os em actos violentos e actos de pirataria. Assim, a original sociedade bucaneira misturou-se com os
piratas, formando uma nova sociedade de foragidos, os flibusteiros, cuja época marcou a idade de ouro da pirataria nas
Antilhas, a época da
flibustaria. Os flibusteiros autodenominavam-se de “Irmãos da Costa”.
Não existem certezas quanto à raiz da palavra, mas pensa-se que derive do
inglês fly boat ou do
neerlandes vlieboot, em ambas o significado é
barco ligeiro. Também pensa-se poder derivar dos termos
freebooter (inglês) ou
vrij vuiter (neerlandês) que significa foragido ou pirata em ambas. O termo foi utilizado pela primeira vez pelo Padre Du Tertre, em 1667, na sua obra
Histoire Générale des Antilles (…) (História Geral das Antilhas).