A
economia da saúde é um ramo da
economia que se preocupa com os assuntos relacionados à eficiência, efetividade, valor e comportamento na produção e consumo da
saúde e
assistência médica. Em sentido amplo, os economistas da saúde estudam o funcionamento dos sistemas de assistência médica bem como os comportamentos que afetam a saúde, tais como o fumo.
Um artigo seminal de 1963 escrito por
Kenneth Arrow, creditado por muitos por elevar a economia da saúde como uma disciplina, definiu distinções conceituais entre a saúde e outros objetivos. Os fatores que distinguem a economia da saúde de outras áreas incluem a
intervenção do governo, a
incerteza insolúvel em várias dimensões,
informação assimétrica, barreiras à entrada,
externalidades e a presença de um terceiro agente. Na assistência médica, o agente de terceiros é o médico, que realiza decisões de compra (e.g., pedir um teste de laboratório, prescrever um remédio, realizar uma cirurgia etc.), apesar de não ter conhecimento dos preços dos produtos ou serviços.