Os
dólmens são
monumentos megalíticos tumulares colectivos (datados desde o fim do
V milénio a.C. até ao fim do
III milénio a.C., na
Europa, e até ao I milénio, no
Extremo Oriente). O nome deriva do
Bretão dol = mesa e
men = pedra. Também são conhecidos por
antas,
orcas,
arcas, e, menos vulgarmente, por
palas. Popularmente, são também por vezes designados por
casas de mouros,
fornos de mouros ou
pias. Os dólmenes caracterizam-se por terem uma câmara de forma poligonal ou circular utilizada como espaço sepulcral. A câmara dolménica era construída com grandes pedras verticais que sustentam uma grande
laje horizontal de cobertura. As grandes pedras em posição vertical, denominadas esteios ou
ortóstatos, são em número variável entre seis e nove. A
laje horizontal é designada de chapéu, mesa ou tampa. Existem câmaras dolménicas que chegam a ter a altura de seis metros. Quando a superfície da câmara dolménica não supera o metro quadrado, considera-se que é um
monumento megalítico denominado
cista.
Ao que tudo indica, os dólmenes apresentavam outrora sempre encobertos por um montículo artificial de terra, geralmente revestidos por uma couraça de pequenas pedras imbricadas, formando aquilo que se designa por uma
mamoa ou
tumulus.