Em
psicologia,
cognitivismo é uma abordagem teórica para o entendimento da mente. O movimento foi uma resposta ao behaviorismo, que, segundo os cognitivistas, negligencia a
cognição. A psicologia cognitiva deriva seu nome do
latim cognoscere ('conhecer') e é, em parte, derivada de antigas tradições de investigação acerca do
pensamento e de processos de
resolução de problemas. Os behavioristas reconhecem a existência do pensamento mas este é identificado como um
comportamento. Os cognitivistas argumentam que o modo como as pessoas pensam tem impactos sobre seu comportamento; portanto, o modo de pensar não pode ser um comportamento em si. Posteriormente, os cognitivistas defenderam que o pensamento é tão essencial à psicologia que o estudo do pensamento seria o seu próprio campo de estudo.
Para entender a mente, a abordagem cognitivista emprega métodos quantitativos,
positivistas e
científicos que descrevem as funções mentais como modelos de processamento de
informação. Também incorpora elementos da
teoria dos sistemas , das
ciências da computação, da
cibernética, da
teoria da informação e da
robótica. Todos essas novas abordagens e avanços tecnológicos, além da insatisfação com o behaviorismo, impulsionaram o surgimento do cognitivismo e sua abordagem do processamento da informação. Os psicólogos cognitivistas que adotam essa abordagem geralmente analisam a maneira como as pessoas solucionam difíceis tarefas mentais e constroem modelos para essas explicações. Esses modelos podem tomar a forma de
programas de computador, de gráficos ou outras esquematizações do fluxo de processamento cognitivo durante a realização de tarefas.