Clivagem em
mineralogia é a forma como muitos
minerais se quebram seguindo
planos relacionados com a
estrutura atômica interna,
paralelos às possíveis faces do
cristal que formariam. A clivagem é descrita em cinco modalidades: desde pobre, como na
bornite; moderada; boa; perfeita; e proeminente, como nas
micas. Os tipos de clivagem são descritos pelo número e direcção dos planos de clivagem.
É uma propriedade física que certos corpos minerais possuem de se quebrarem/dividirem com maior facilidade seguindo planos os quais estão relacionados com suas estruturas atômicas (internas), produzindo superfícies planas reticulares definidas (planos de clivagem/ superfícies de clivagem) e paralelas entre si. A partir desse processo, é possível identificar-se minerais que não estão morfologicamente desenvolvidos. Essa ruptura ocorre na região de maior fraqueza da estrutura cristalina, ou seja, na área em que se encontram átomos com o menor número de ligações. O processo de clivagem, o qual é constante para cada mineral, pode se dar de maneira natural ou por intervenção humana (como no caso da lapidação de gemas).