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Casa Grande
Casa Grande é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 2.352 habitantes. É uma cidade pequena que fica entre as montanhas de minas gerais. Histórico:
Os primeiros habitantes da região foram os portugueses, chefiados por Bento Correia, que acamparam no local para exploração de ouro, no tempo do Brasil-Colônia, cuja extração era feita nos riachos. O nome do município origina-se de uma casa muito grande que foi construída no local denominado "Pasto dos Eucalíptos", cujo primeiro morador foi Bento Correia. A casa era tão grande que abrigava quinze famílias, num total de sessenta pessoas, sem que se encontrassem, ou seja, com as dependências separadas, abrangendo vários lotes e de telhado único. Ainda hoje são encontrados vestígios dos alicerces dessa casa. Com a diminuição no faiscamento do ouro e a chegada de pessoas mais civilizadas, o grupo se dispersou, desmanchando posteriormente a casa e cuidando mais da agricultura para sustento próprio. Ainda hoje, a agricultura é a principal ocupação e a atividade econômica de seus habitantes, seguido da criação de gado bovino, com a finalidade de produção de leite.

O distrito foi criado em 22 de setembro de 1921, abrangendo também o então povoado de São Caetano de Paraopeba, jurisdicionado ao termo de Queluz (hoje Conselheiro Lafaiete). O Distrito de Casa Grande perdeu parte do seu território com a criação do Distrito de São Caetano do Paraopepa, Lei Estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891. Em 17 de dezembro de 1938, por força de Decreto-Lei nº 148, foi o distrito transferido para o município de Lagoa Dourada, do qual desmembrou-se em 30 de dezembro de 1962, pela Lei Nº 2764, que o elevou à categoria de Município. Atualmente o Município subordina-se à Comarca de Conselheiro Lafaiete. O Município de Casa Grande é constituído de um único distrito que tem o mesmo nome do Município


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Casa grande
 
Casa-grande
Casa-grande era a casa do senhor nas grandes propriedades rurais do Brasil colonial. Inicialmente, o termo não era utilizado para designar toda a residência — chamadas casas de morada ou casas de vivenda — apenas a principal varanda da casa, tendo por catacrese passado a denominar toda ela. Além disso, tal nome é utilizado ainda para designar o centro da forma de vida patriarcal do sistema colonial no Brasil, pois todos estavam ligados a ela e a senzala funcionava como um complemento político, econômico e social seu.

No início da colonização ficavam muito próximas dos engenhos, das senzalas, das casas de farinha e das demais construções por medidas de segurança contra ataques indígenas. Só mais tarde, no século XIX, se tornariam maiores e mais luxuosas. Esse aspecto militar é perdido ao longo dos séculos XVII e XVIII, mas a proximidade entre as construções é mantida, o que teria diferenciado a colonização brasileira, pois a própria arquitetura aproximava os ricos e pobres; todos os tipos de pessoa.

Eram geralmente construídas com paredes de taipa, pedra, cal, teto de palha, sapê ou telhas, piso de terra batida ou assoalho e poucas portas e janelas, mas muitas varandas e alpendres. Durante a maior parte do período colonial o mobiliário utilizado era pouca: redes e colchões para dormir, tamboretes para sentar. Os utensílios da cozinha incluíam cerâmica indígena, poucos talheres e alguns objetos de estanho, prata e vidro. Preferia-se demonstrar a riqueza através do número de escravos ou das vestimentas. Apenas no final do século XVIII e ao longo do século XIX com a vinda da corte portuguesa para o Brasil, passou-se a despender mais recursos com ornatos e objetos.


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