Anarquismo filosófico é uma
escola de pensamento anarquista, que alega que o Governo não possui legitimidade moral e, em contraste com o anarquismo revolucionário, não defende uma revolução violenta para eliminá-lo, mas defende a evolução pacífica para superá-lo. Embora o anarquismo filosófico não implique necessariamente qualquer ação de eliminação do Governo, os anarquistas filosóficos não acreditam que têm a obrigação ou o dever de obedecê-lo, ou, inversamente, que o Governo tem o direito de comandar.
Anarquistas filosóficos notáveis incluem
Mohandas Gandhi,
William Godwin,
Herbert Spencer e
Henry David Thoreau. Michael Freeden identifica quatro grandes tipos de anarquismo individualista. Ele diz que o primeiro é o associado à William Godwin, que defende um governo próprio com um "
racionalismo progressista, que incluiu a benevolência para outros." O segundo tipo é a racionalidade amoral do egoísmo, com a maioria associada à interpretação tuckeriana (
conf.:
Benjamin Tucker) de
Max Stirner. O terceiro tipo é "encontrado nas previsões iniciais de
Herbert Spencer, e em alguns dos seus discípulos, como Donisthorpe, prevendo a redundância do estado na origem da evolução social." O quarto tipo conserva uma forma moderada de egoísmo e das descrições de cooperativas sociais através da defesa do mercado, tendo seguidores como Benjamin Tucker, e Henry Thoreau. Anarquistas filosófico contemporâneos incluem John Simmons e Robert Paul Wolff.