O
Tratado de Fontainebleau foi um acordo firmado entre as potências europeias em
Fontainebleau,
França, que reconheceu a abdicação de
Napoleão Bonaparte do trono francês e o mandou para o exílio na ilha de
Elba, no Mar Mediterrâneo, a 11 de abril de 1814. O tratado não despojou o imperador de seu título. A ele foi permitido manter a soberania da ilha, sem ser molestado. Também foi deixado que ele mantivesse um pequeno exército para proteção, além de uma corte e vários ajudantes e serviçais.
Menos de um anos mais tarde, contudo, o imperador retornaria para
Paris, dando início ao
Governo dos Cem Dias. Ao chegar na França e conseguir a adesão dos veteranos do exército francês (o
Grande Armée), Napoleão marchou para a capital francesa e forçou a fuga do então rei
Luís XVIII. O novo governo durou pouco, pois a
Sétima Coalizão foi erguida pelas potências europeias, lideradas pelo Reino Unido, a Áustria, Prússia e Rússia. Por fim, derrotado na
batalha de Waterloo, Napoleão Bonaparte abdicou novamente e foi exilado de novo, dessa vez na ilha de
Santa Helena, na costa da África, longe do continente europeu. Dessa vez, Bonaparte não tentaria uma nova fuga, ficando na pequena ilha até sua morte, em 1821.