O titânio foi descoberto em
Cornualha por
William Justin Gregor em 1791 e nomeado por
Martin Heinrich Klaproth pela proximidade das características do filho mitológico do céu (Uranus) e da terra (Gaia), gigantes considerados personificações das forças da natureza para a mitologia grega. Este elemento encontra-se em vários minerais, em especial no
rutilo e na
Ilmenita que são geralmente encontrados na litosfera, e é encontrado em quase todos os tipos de rochas, solos e corpos de água. O metal produzido comercialmente é extraído do
rutilo e da
ilmenita e fabricado pelo
processo Kroll ou pelo processo Hunter. O composto mais comum do titânio é o
dióxido de titânio que é um popular fotocatalisador e útil na produção de tinta com coloração branca. Outros compostos incluem o
tetracloreto de titânio (TiCl
4), uma substância utilizada para a produção de
catalisadores e fumos para fins militares e o
cloreto de titânio (III) (TiCl
3), que é uma substância catalisadora para a produção de
polipropileno.
O titânio pode ser utilizado para a produção de ligas com
ferro,
alumínio,
vanádio e
molibdênio, entre outros elementos, para aumentar a resistência mecânica, utilizada na indústria aeroespacial (motores, mísseis e foguetes). Também é utilizado para a produção de catalisadores na indústria química e petroquímica, automobilística, agrícola, médica (para a produção de implantes ortopédicos, próteses e instrumentos odontológicos), em produtos esportivos, jóias, telefones celulares, entre outros.