Teoria proposta pelo geneticista japonês
Motoo Kimura no final da década de
1960 onde este demonstrou matematicamente que era possível haver
evolução por
deriva genética na ausência de
seleção natural, mesmo em grandes populações e por longas escalas de tempo. A teoria de Kimura ajudou a esclarecer observações que a
síntese moderna não era capaz de explicar, como, por exemplo, o elevado nível de
polimorfismo genético em populações naturais, incompatível com o modelo selecionista porque acarretava níveis insuportavelmente altos de carga genética. O neutralismo livrou a teoria evolucionista da necessidade de explicar a evolução sempre em termos de seleção natural. Logo após sua proposição, deu-se início à a chamada controvérsia neutralista-selecionista.