A
Temporada de Fórmula 1 de 1988 foi a 39.ª realizada pela
FIA, decorrendo entre
3 de abril e
13 de novembro de
1988, com dezesseis corridas. Teve como
campeão o
brasileiro Ayrton Senna, da equipe
McLaren, sendo vice-campeão o
francês Alain Prost, também da McLaren. O campeonato terminou com 90 pontos do brasileiro e 87 de Prost (Se todos os resultados fossem computados, o francês Alain Prost terminaria o ano com 105 pontos e Senna com 94), porém a regra da época permitia o descarte de piores resultados.
Foi tido como um ano "monótono", onde a equipe McLaren venceu 15 dos 16 GPs, massacrando a concorrência (a Ferrari venceu em Monza, com Berger, após Senna ser atingido por um retardatário quando, líder, abria a penúltima volta). Mas o que foi mais impressionante foi a corrida de Mônaco onde Senna após colocar mais de 50 segundos de vantagem sobre Prost bater sozinho na entrada do túnel. Para muitos especialistas foi um divisor de águas na carreira do brasileiro, cujo após o episódio se tornou mais forte mentalmente passando assim a vencer várias corridas com performance superior ao francês e demais pilotos indo rumo ao titulo. Ficou também este campeonato marcado pela morte do comendador
Enzo Ferrari, e também foi marcado por ser o último ano na história dos motores
turbo que comandaram as equipes nos anos 80, para abrir espaço para entrada dos motores atmosféricos na última década (
1989) que vigoram até hoje para até a temporada de
2014 onde serão legalizados os motores turbo novamente sob tecnologias sustentáveis, muito diferentes da época. Somente seis equipes adotaram a solução turbo em 1988, incluindo a campeã McLaren.