Suor Angelica é uma
ópera em um só ato de
Giacomo Puccini, com libreto de Giovacchino Forzano. Estreou no
Metropolitan Opera House de
Nova Iorque a
14 de dezembro de
1918, juntamente com
Il tabarro e
Gianni Schicchi. Penúltima ópera de Puccini (as outras duas do
Il trittico foram compostas antes). Suor Angelica é um exemplo talvez único de uma ópera só de mulheres. Vozes masculinas só aparecem no final, no coro de anjos que levam Suor Angelica para o céu. Puccini tinha uma irmã que era freira, chamada Iginia, Madre Superiora do Convento de Vicepelago, por quem ele nutria grande afeição. Graças a ela, Puccini se inteirou de como era a vida no convento, que ele retrata com grande realismo em sua ópera. Conta-se que, assim que terminou de compor a partitura, Puccini foi visitar sua irmã no convento, e tocou e cantou para ela e para suas companheiras trechos da música ao piano, deixando-as profundamente comovidas.