designa o período em que o poder político na antiga
União Soviética foi exercido por
Josef Stalin. O stalinismo não chega a ser uma
teoria, uma vez que sequer articula de forma sistemática ou original determinados conceitos ou princípios. O termo "stalinismo", na maioria das vezes, designa essencialmente o domínio absoluto de uma dada liderança, a qual dispõe de meios por intermédio dos quais estabelece como verdade a sua interpretação particular do
marxismo, do qual se arvora a condição de único e legítimo intérprete. Neste sentido, o stalinismo reproduz e alimenta uma estrutura de pensamento único.
Críticos
trotskistas do stalinismo afirmam que tal corrente é anti-marxista: alguns afirmam que é totalitária e mesmo
fascista (ver:
comparação entre nazismo e stalinismo). Entre os académicos marxistas, tal corrente (junto com outras) é chamada de
marxismo vulgar, por ter incorporado à sua base ideológica pensamentos não originários de
Karl Marx. Por outro lado, existem os que afirmam que o regime de Stalin foi capaz de salvar o povo soviético da invasão promovida pelo
nazifascismo e ao mesmo tempo promoveu um progresso econômico, científico, social, militar e político nunca visto na
Rússia e na União Soviética.
Algumas correntes, principalmente anti-
trotskistas acreditam que o termo foi criado pelo crítico
Leon Trotski, para dividir o movimento
comunista, e desta forma, derrubá-lo, através de temas que atacavam as dificuldades da sociedade
soviética e os primeiros anos de implantação do socialismo naquele país, usando-se também das mínimas divergências entre
Lênin e outros partidários para lançar os adeptos contra Stálin, por isso, os adversários do
trotskismo não aceitam a denominação
stalinismo, e afirmam serem
marxistas-leninistas.