Luxemburgo considerou o levante espartaquista de janeiro de 1919 em Berlim como um grande erro. Entretanto, ela apoiaria a insurreição que Liebknecht iniciou sem seu conhecimento. Quando a revolta foi esmagada pelas
Freikorps, milícias patriotas compostas por veteranos da Primeira Guerra que estavam desiludidos com a
República de Weimar, mas que rejeitavam igualmente o marxismo e o avanço comunista, não esquecendo as traições destes ao povo alemão, bem como as perseguições sangrentas que muitos comunistas faziam aos ex-combatentes, Luxemburgo, Liebknecht e alguns de seus seguidores foram capturados e assassinados. Luxemburgo foi fuzilada e seu corpo jogado num curso d'água (o
Landwehrkanal), em Berlim.