Revisionismo histórico é o estudo e a reinterpretação da
História, baseado na
ambiguidade dos fatos históricos e na
imparcialidade com que esses fatos podem ter sido descritos. Segundo o criador do
positivismo Auguste Comte,
"a História é uma disciplina fundamentalmente ambígua" e portanto, passível de várias interpretações.
Embora seja de interesse
acadêmico, devido ao uso ferramentas além da
censura essas pesquisas muitas vezes são limitadas nas
universidades onde se originam, devido à freqüentemente envolver interesses políticos de pessoas que nem sempre estão dispostos a testemunhar contra si próprios. Desse modo, criou-se uma
doutrina em torno do assunto que torna impraticável o bom uso dessa
disciplina, e apenas alguns poucos
países como a
França, consideram o revisionismo histórico um estudo importante, por entenderem que os alicerces da História não podem apoiar-se sobre fundamentos, às vezes sem nexo, preenchidos com fatos
mitológicos e a com a
imaginação daqueles que descrevem a História.
Devido à isso, o uso do revisionismo histórico dentro das universidades ficou restrito apenas à reinterpretação de trechos históricos previamente censurados, ou "se houvesse" surgimento de novos dados ou novas
análises mais precisas, que viabilizem o cruzamento de dados já conhecidos mas que não foram considerados.