Rei Artur (em
inglês:
King Arthur) é uma figura lendária
britânica que, de acordo com histórias
medievais e
romances, teria comandado a defesa contra os invasores
saxões chegados à
Grã-Bretanha no fim do , durante a batalha do Monte Badon. Os detalhes da história de Artur são compostos principalmente pelo
folclore e pela
literatura, e sua existência histórica é debatida e contestada por historiadores modernos. A escassez de antecedentes históricos de Artur é retratada por diversas fontes.
O lendário Artur cresce como uma figura de interesse internacional em grande parte pela popularidade do livro de
Geoffrey de Monmouth,
Historia Regum Britanniae (
História dos Reis Britânicos). Porém, alguns contos de
Gales e da
Bretanha e poemas relativos a história do Rei Arthur foram feitos antes deste livro; nestas obras Artur aparece como um grande guerreiro que defende a Grã-Bretanha dos homens e inimigos sobrenaturais, ou como uma figura fascinante do folclore, às vezes associada com o
Outro Mundo,
Annwn. Quanto ao livro de
Geoffrey de Monmouth, foi mais adaptado dessas obras do que inventado por ele mesmo, porque ele é desconhecido.
Embora os temas, acontecimentos e personagens da lenda de Artur variem de texto para texto e não exista uma versão totalmente comprovada, a versão de Geoffrey sobre os eventos é frequentemente usada como ponto inicial das histórias posteriores. Geoffrey descrevia Artur como um rei britânico que venceu os saxões e estabeleceu um império composto pela
Grã-Bretanha,
Irlanda,
Islândia e
Noruega. Na realidade, muitos elementos e acontecimentos que agora fazem parte da história de Artur apareceram no livro de Geoffrey, incluindo
Uther Pendragon, pai de Arthur, o mago
Merlim, a espada
Excalibur, o nascimento de Artur em
Tintagel, sua batalha final em
Camlann contra
Mordred em Camelot e o fim de
Albion.
Chrétien de Troyes, escritor francês do que adicionou
Lancelote e o
Santo Graal à história, iniciou o gênero de romance arthuriano que se tornou uma importante vertente da
literatura medieval. Nestas histórias francesas, a narrativa foca frequentemente em troca do Rei Arthur para outros personagens, como os
Cavaleiros da Távola Redonda. A literatura arthuriana teve sucesso durante a
Idade Média, mas diminuiu nos séculos que se seguiram até ter um ressurgimento significativo no . No , as lendas continuam vivas, tanto na
literatura como em adaptações para
teatro,
cinema,
televisão,
revista em quadrinhos e outras mídias.