O
realismo filosófico é uma corrente da
filosofia que enfatiza a completa independência
ontológica da realidade em relação a nossos esquemas conceptuais, crenças e pontos de vista. Os adeptos do realismo filosófico tipicamente (mas não necessariamente) defendem que a
verdade é uma questão de correspondência entre as nossas crenças e a realidade. O realismo filosófico pode ser adotado em relação a setores específicos da realidade, como, por exemplo, à existência de outras mentes, à existência do passado ou do futuro, dos
universais, das entidades
matemáticas (tais como os
números naturais), das categorias
morais, dos objetos macroscópicos da experiência cotidiana ou das entidades teóricas das
ciências (como os
quarks e os
buracos negros).
Tradicionalmente, a posição realista em
epistemologia opõe-se à posição
idealista – isto é, à doutrina de que os objetos físicos e os eventos do mundo exterior são de alguma forma construções do espírito humano. Contemporaneamente, o realismo se opõe ao
antirrealismo, especialmente na filosofia da ciência.