Psicopompo é a palavra que tem origem no
grego psychopompós, junção de
psyché (alma) e
pompós (guia), designa um ente cuja função é guiar ou conduzir a percepção de um
ser humano entre dois ou mais eventos significantes. Guia interior, o psicopompo pode ser de natureza humana, (
Ariadne), animal (coelho de
Alice no País das Maravilhas) ou espiritual (
Hermes,
Daimon).
Arquétipo presente na maioria dos registros mitológicos, sonhos, filmes e contos populares, ele surge espontaneamente e assume a tarefa de revelar um símbolo ou sentido orientador, necessário para a continuidade da trajetória individual de quem o encontra.
Segundo o
Dicionário Crítico de Análise Junguiana: "A figura que guia a alma em ocasiões de iniciação e transição: uma função tradicionalmente atribuída a Hermes no mito grego, pois ele, além de mensageiro dos deuses, era o deus que acompanhava as almas dos mortos, sendo capaz de transitar entre as polaridades (não somente a morte e a vida, mas também a noite e o dia, o céu e a terra)" .