A
pinocitose é um processo de
endocitose em que a
célula ingere líquidos ou pequenas partículas inespecíficas em solução aquosa, sem ser por
difusão, mas por transporte em massa através da
membrana plasmática. É um sistema de
alimentação celular complementar à
fagocitose. É uma das formas como as células recebem grandes proteínas, inclusive hormônios, e como os pequenos
vasos sanguíneos obtêm sua nutrição.
Neste processo a membrana celular
invagina, desenvolvendo um pequeno saco para englobar as substâncias que deseja absorver. Parte da membrana então fecha em si mesma e separa-se do resto da membrana celular, transformando-se numa vesícula a que se dá o nome de pinossoma e que, dentro do
citoplasma se junta a um
lisossoma, que faz
hidrólise das
proteínas e
fosfolipídeos da membrana para libertar as substâncias que tem no interior. É um processo que requer
energia, na forma de
ATP.
A
micropinocitose é um subtipo do processo de pinocitose (que, por sua vez, é um subtipo do processo de endocitose). A micropinocitose é uma endocitose que acontece a todo o momento enquanto a célula está viva, pois, apesar de poder ocorrer para a transferência de substâncias entre as células, sua principal função é a nutrição celular. A formação da vesícula pinocitótica (pinossomo) se dá através de uma invaginação da membrana plasmática e, diferentemente da
macropinocitose, pode ocorrer em qualquer região da célula. Leva esse nome por formar vesículas de englobamento muito pequenas, visíveis apenas ao
microscópio electrónico. É desta forma que alguns
vírus penetram no interior celular.