O
Papa Libério (em latim,
Liberius) foi o trigésimo-sexto papa da
Igreja Católica, de
17 de maio de 352 até
24 de setembro de 366. Ele não é mencionado como um santo no
Martirológio Romano. Seu primeiro ato como papa foi, após se reunir em um sínodo em
Roma, escrever ao
Imperador Constâncio II (353-354), então em
Arles, pedindo para que seja feito um Concílio em Aquileia tratando dos assuntos relacionados a
Atanásio de Alexandria, mas seu mensageiro Vicentius de Cápua foi pressionado pelo imperador em um
Conciliabulum (Conciliábulo) feito em Arles para subscrever, contra à sua vontade, a uma condenação do ortodoxo
Patriarca de Alexandria. Após isto, o comando imperial de
Milão impôs seus
cânones sobre todos os bispos ocidentais, como consequência, Libério foi perseguido e exilado para
Bereia e substituído pelo
Antipapa Félix II.
Após um exílio de mais de dois anos, o imperador chamou-o a Roma, sendo a Sé de Roma oficialmente ocupada pelo Antipapa Félix, o imperador propôs que Libério governasse a Igreja juntamente com Félix, mas antes da chegada de Libério, Félix foi expulso pelo povo romano. Após a morte do imperador Constantino em
361, Libério anulou os decretos e reiterou sua posição e os bispos que aprovaram o concílio retiraram a sua adesão. Em
366 Libério deu um acolhimento favorável a uma delegação do episcopado Oriental, e admitiu em sua comunhão mais moderada os convertidos
Arianos. Morreu em
24 de setembro de
366.