Os
Montes de Toledo são uma formação montanhosa da
Península Ibérica, que separa a bacia do
rio Tejo da do
rio Guadiana. Tem um comprimento máximo de este a oeste de 350 km e uma largura máxima de 100 km nas proximidades de
Sonseca e
Puertollano. A largura média são uns 50 km. Culminam na Sierra de Guadalupe, onde o pico da Villuerca Alta alcança uma altitude de 1.603 m. Constitui o limite norte de
La Mancha. O extremo ocidental da formação encontra-se em Portugal.
Trata-se de uma estrutura rejuvenescida pela
orogenia alpina, mas, diferentemente do
Sistema Central, não são blocos levantados e fundidos, mas um relevo apalachiano posto a descoberto após a intensa erosão que afectou a zona depois da orogenia. São assim cristas quartzíticas de uma altura uniforme, em torno dos 1.400 metros, que não foram afectadas pela erosão glaciar. Há ainda outro elemento paisagístico destacável nestes montes, que são as numerosas pedreiras. Com sua típica forma de leque, e quase desprovidas de vegetação são, na realidade, grandes acumulações de cantos angulosos de quartzite formados em séries muito frequentes de congelação e degelo.