Em hebraico,
Miguel significa "aquele que é similar a Deus" (
mi-"quem",
ka-"como",
El-"deus"), o que é tradicionalmente interpretado como uma pergunta retórica: "Quem como Deus?" , para a qual se espera uma resposta negativa, e que implica que "ninguém" é como
Deus. Assim, Miguel é reinterpretado como um símbolo de humildade perante Deus.
Na
Bíblia Hebraica, Miguel é mencionado três vezes no
Livro de Daniel, uma como um "grande príncipe que defende as crianças do seu povo". A ideia de Miguel como um advogado de defesa dos
judeus se tornou tão prevalente que, a despeito da proibição rabínica contra se apelar aos anjos como intermediários entre Deus e seu povo, Miguel acabou tomando um lugar importante na liturgia judaica.