Maria I ( – ) foi a
Rainha da Inglaterra e
Irlanda de julho de 1553 até sua morte. Sua perseguição e execução dos protestantes ingleses levou seus oponentes a lhe darem o
epíteto de "Maria Sangrenta". Foi a filha mais velha do rei
Henrique VIII de Inglaterra, sua mãe foi a primeira esposa do monarca,
Catarina de Aragão. Seu meio-irmão mais novo,
Eduardo VI, sucedeu a Henrique em 1547. Ele tentou retirar Maria da linha de sucessão por diferenças religiosas ao descobrir que estava com uma doença terminal. Após sua morte,
Joana Grey, prima em segundo grau dos dois, foi inicialmente proclamada rainha. Maria reuniu uma força em Anglia do Leste e depôs Joana, que acabou sendo decapitada. Ela se casou em 1554 com
Filipe de Espanha, tornando-se
rainha consorte da
Espanha na ascensão dele em 1556.
Como a quarta monarca da
Casa de Tudor, Maria é mais lembrada por restaurar o
Catolicismo Romano depois do curto reinado
protestante de seu meio-irmão. Em seus cinco anos de reinado, ela fez com que mais de 280 dissidentes religiosos fossem
queimados. Seu restabelecimento do catolicismo foi revertido após sua morte por sua meia-irmã e sucessora
Isabel I.